Smart Home, Smart Meter, Smart Grid, Smart City... Será o “smart” uma moda ou uma verdadeira transição? O que significam exatamente estes termos? Conseguir controlar à distância a sua casa conectada usando soluções de domótica e tornando-a autónoma: estes são sonhos que se têm tornado realidade há vários anos. Mas não se trata de ficar por aí! Graças aos contadores inteligentes, a inovação tecnológica infiltra-se em cidades inteiras para as tornar “smart”... Então qual é o futuro da Cidade Inteligente no Luxemburgo? O que podemos esperar? Uma resposta em 4 passos!
As casas inteligentes, ou Smart Homes, tornam-se cada vez mais acessíveis, mas ainda não para todos. De facto, as soluções de domótica e outras tecnologias semelhantes podem ser dispendiosas.
Neste contexto, como podem cidades inteiras ser tornadas inteligentes?
Há apenas uma resposta a esta pergunta: o Smart Meter.
Este contador mede, precisamente e em tempo real, o consumo energético dos ocupantes (em água, eletricidade e gás).
Em seguida, transmite esta informação a um sistema de backup para poder ser analisada pela rede elétrica atual.
A implementação desta categoria de contador inteligente começou há vários anos. Melhor ainda, acelera de dia para dia.
O objetivo? Facilitar a transição energética.
E como? Através de uma gestão ótima dos recursos energéticos nos espaços habitacionais.
Do lado dos indivíduos, há muitos benefícios:
Para o Grão-Ducado na totalidade, as vantagens não são menos significativas, com, em particular, uma distribuição de energia mais sustentável e eficiente. E isto é graças a uma melhor gestão dos recursos energéticos.
Todos os intervenientes no sector da energia observam mudanças positivas como resultado da utilização de contadores inteligentes.
Além disso, o desenvolvimento dos Smart Meters permite, graças a uma grande quantidade de dados, uma observação precisa do consumo dos edifícios e, assim, a identificação de novas oportunidades de poupança potencial.
O termo inglês Smart Grid é utilizado para designar um sistema de distribuição de energia elétrica capaz de adaptar automaticamente e de forma autónoma a produção à procura.
Para conseguir esta variação na produção, a Smart Grid utiliza uma rede de sensores em tempo real, bem como sistemas de transmissão de dados e de análise informática.
O resultado esperado é assegurar e otimizar a eficiência dos métodos de produção e garantir um consumo mínimo dos recursos energéticos.
As Smart Grids estão em total acordo com os princípios fundamentais do desenvolvimento sustentável: integram uma utilização racional das energias renováveis (solar, eólica, etc.).
Em resumo: uma mistura equilibrada para a produção contínua de eletricidade!
Estas redes inteligentes do futuro ajustam o fluxo de eletricidade entre fornecedores e consumidores. Também ligam edifícios que podem trocar o seu calor, pondo em comum as suas necessidades.
O calor libertado durante a produção de frio para lojas, por exemplo, poderia ser recuperado e utilizado para produzir água quente para casas.
Melhorar a qualidade de vida dos habitantes sem impacto sobre o ambiente é um desafio que motiva diariamente os atores, decisores e utilizadores de cidades sustentáveis.
É por isso que a energia solar, a energia geotérmica, a biomassa e o hidrogénio estão no centro da transição energética impulsionada pela “Smart City”.
A coprodução entre residentes, o autoconsumo local e a reutilização da energia produzida nas redes de aquecimento são também soluções que já foram implantadas em algumas cidades.
Para um futuro sustentável e verde, de modo a enfrentar o aquecimento global e o crescimento da população urbana, reinventar a cidade de amanhã torna-se cada vez mais urgente.
As cidades em mudança estão agora a adotar um modelo de desenvolvimento urbano onde o inteligente encontra o sustentável.
Mais do que uma simples cidade digital, a Smart City no Luxemburgo do futuro será um grande avanço tecnológico. Ancorado no desenvolvimento sustentável, tornará possível reduzir a pegada de carbono.
Este conceito também se baseia em árvores e vegetação, criando e preservando corredores verdes, florestas urbanas e espaços naturais no coração do espaço urbano.
Estas ações são uma forma fiável e sustentável de as cidades do futuro combaterem a poluição atmosférica. Atenuam as ilhas de calor, regulam as temperaturas e preservam o equilíbrio ecológico dos ecossistemas.
Os recursos naturais como a água são também melhor armazenados e protegidos.
As Casas Inteligentes, ou Smart Homes, e a transição ecológica estão, portanto, intimamente ligadas e representam a imagem da Smart City de amanhã.